segunda-feira, 30 de junho de 2008

Evolução do Texto Publicitário

A publicidade tem por função chamar a atenção do consumidor para as qualidades dos produtos ou serviços que anuncia. A evolução do texto publicitário apresenta as técnicas conven-cionais de persuasão, além de analisar um novo e excelente recurso usado para isso: a rede semântica. Ela faz uso da técnica do ´palavra-puxa-palavra´, ou seja, a livre associação de palavras, a partir de um paradigma, com a finalidade de envolver o consumidor, facilitando a memorização do produto. O autor faz um breve histórico da propaganda no Brasil e analisa dezenas de anúncios da mídia impressa, indicando onde se encontram as redes semânticas.
Aldair

Mensagem publicitária

A mensagem publicitária para ser eficiente tem a necessidade de difundir determinada marca criando-lhe uma imagem clara e duradoura.Portanto, despertar a atenção, o interesse, o desejo de compra, levando o receptor a comprar o produto é o objetivo principal do emissor. Para isso, a propaganda para produzir resultados positivos, deve cumprir corretamente a sua função de comunicar e informar. Isso significa que se deve levar em conta os seguintes aspectos: se causou impacto e despertou o interesse (difundiu); se despertou o desejo de possuir o produto ou serviço (persuadiu) ;se incutiu credibilidade e levou à compra (motivou).
Observa-se que a mensagem publicitária é um conjunto de idéias transmitidas ao receptor através de um conjunto de mídias. Para ser eficaz deve estar dirigida à audiência –alvo o que significa conhecer as necessidades desse público, suas expectativas em relação ao produto e a linguagem cabível a ser empregada.
Na comunicação oral, compõe-se de palavras, música e sons; na comunicação visual, essencialmente do texto lingüístico e da imagem (ilustração e cor); e na comunicação áudio-visual é constituída pelas duas primeiras mais o movimento.
Em se tratando de texto publicitário científico, o aspecto mais relevante a ser abordado é que as afirmações gerais devem ser evitadas. Quanto mais específica e definida for a mensagem maior e melhor será a força dos argumentos empregados. Portanto, a mensagem nunca deve mentir, principalmente porque terá um público receptor informado e eficiente. aldair

A propaganda é uma arte

A propaganda é uma arte. Como todas as outras artes, precisa de talento, criatividade, imaginação, dedicação em tempo integral. Só não é uma grande arte porque não dispõe da capacidade de instaurar novos valores estéticos. A criação publicitária é comercial.
 
Tem como objetivo vender produtos e porisso precisa seguir o que está em voga, observar o comportamento dos consumidores e só então elaborar suas peças, destinadas a influenciar seu grupo alvo e predispor as pessoas à compra das mercadorias que anuncia.
 
Se fosse uma grande arte, seus valores e princípios estéticos pertenceriam a seu próprio universo e nele se bastariam. O que faz uma grande arte é a militância do artista na arte pela arte.
 
Picasso nunca pediu a aprovação dos clientes, Rimbaud não precisou de plataforma criativa e Michelangelo, artista pago pelo poder da Igreja, recusava-se a mudar suas concepções para agradar o cliente. Eles deixaram uma obra que vai durar pelos tempos afora e os anúncios devem durar no máximo o tempo de vida dos produtos que anunciam. Já foi dito, no entanto, que a propaganda ficará marcada como a arte típica do Século XX e o cartaz de rua é a melhor de todas as suas manifestações.
É bem provavel que a publicidade realmente permaneça como a arte do século XX. A propaganda de massa, exposta nos veículos de comunicação e no ar livre das ruas mostra a tendência de perder importância enquanto crescem as técnicas da comunicação endereçada diretamente ao indivíduo. Esta deve ser a grande conquista da propaganda do século atual.
Embora não sendo uma grande arte, a publicidade é uma arte dita arquitetônica, porque faz uso de todas as outras artes: numa peça publicitária estão presentes a música, a pintura, a escultura, o teatro, a poesia, o cinema, a literatura e muitas vezes uma ou outra das artes que já morreram, como a oratória e a declamação.
A propaganda é uma técnica. Muito da sua estrutura e forma dependem de regras estabelecidas pela experiência acumulada através dos anos, num saber-fazer que conduz e orienta sobre quando e como agir para se obter os efeitos desejados. A utilização de critérios adotados padronizadamente, como é o caso dos Gross Ratings Point ou a crença inabalável na pesquisa de mercado revelam o quanto a atividade publicitária tem de elaboração puramente técnica.
A propaganda não é uma ciência, pela dificuldade de entendimento contida na expressão Ciências Humanas. Lidando com uma matéria obscura e controvertida, pulverizada em centenas de diferentes caracteres, como é a matéria do comportamento humano, a propaganda carece de verdades científicas ou filosóficas. Imaginar, como faziam os publicitários da primeira metade deste século, que o consumidor seria posto automáticamente em movimento diante de determinados estímulos, verdadeiros ou não, levou inúmeras campanhas ao fracasso.
Os teóricos e os professores de jornalismo asseguram que o leitor é tanto mais levado a comprar um jornal quanto mais esse jornal tenha notícias contendo alguns dos elementos mágicos que movem o ser humano – dinheiro, poder, sexo e violência. Sem qualquer paradoxo, estes são também os elementos mágicos da propaganda.
O consumidor acrítico, que parecia ser o cidadão dos anos trinta, transformou-se no consumidor atuante das associações de defesa, capazes de “lobbies” políticos superiores aos das grandes corporações. Os Serviços de Atendimento a Consumidores, implantados por praticamente todos os fabricantes de produtos de consumo, foi uma conquista dos próprios consumidores, que se mostram imunizados contra a propaganda que não pareça convincente e verdadeira.
Os SAC das empresas equivalem à secção de cartas dos jornais, ou então, melhor ainda, aos “ombudsman” dos jornais que pretendem maior modernidade e são tratados como produtos em busca de posicionar-se claramente diante do mercado leitor
A propaganda não é uma receita para todos os problemas de comunicação com a sociedade ou qualquer um dos seus segmentos. Erro generalizado entre políticos e publicitários é o de
pretender abordar o eleitorado com as mesmas técnicas usadas para promover as vendas de um produto junto ao mercado consumidor. Os produtos, embora costumem ter vida mais longa que os políticos, destinam-se a preencher necessidades diferentes. A propaganda política objetiva o cidadão, a propaganda comercial pretende atingir os consumidores. Estas duas entidades, consumidor e cidadão, costumam conviver numa única pessoa que, por causa dessa mesma dualidade, tem expectativas diferentes de um e de outro: candidato ou produto.
Os políticos compreenderam a importância da arte e da técnica da propaganda e demonstram essa consciência quando buscam de todas as formas aparecer na mídia. Até as comissões parlamentares de inquéritos são instrumentos para se obter maior presença nos noticiários. Tendo ou não o que dizer, alguns pagam o mico de posar para anúncios vendendo sapato ou shopping center, como foi o caso dos adversários Brizola, Maluf e Cesar Maia.
Como é lícito desconfiar que eles não posaram em troca do valor do cachê, é claro que a motivação foi a de simplesmente aparecer na TV, na crença de que forte exposição na mídia corresponde a crescimento na preferência do eleitorado. Ou seja: o meio acaba sendo a mensagem. aldair

Agências de notícias

Agências de notícias viram fonte de outros veículos.
O constante barulho de teclas batendo, as persianas fechadas, os televisores ligados e os telefonemas recorrentes mostram o clima de agitação presente na redação de uma agência de notícias. Assim como os acontecimentos, ela também não pára.

Com maior número de escritórios, as agências têm acesso facilitado a lugares em que outros veículos não chegam, devido principalmente ao alto custo das viagens. “A agência está no mundo todo, o jornal e a televisão não”, acredita Alexandre Caverni, 42 anos, há treze jornalista político da Reuters, uma das maiores agências internacionais, que opera em 130 países com cerca de 2.400 jornalistas contratados (45 só no Brasil).

A vantagem na apuração faz com que os jornalistas das agências vendam informações para as empresas de mídia. “A agência é a atacadista da informação e seus clientes são os varejistas. Não vendemos as notícias diretamente para o público”, esclarece a jornalista econômica e chefe do Serviço em Língua Portuguesa da Reuters no Brasil, Adriana Garcia Martinez, de 33 anos. Passar informação para o público é o papel das mais de 400 empresas de mídia que compram as notícias da agência.

A dependência dos meios de comunicação em relação a esse tipo de fonte cresce conforme a necessidade de diminuir despesas. O jornalista que trabalha cinco horas diárias em um jornal da capital paulista ganha em média R$ 1.400,00. Com um custo menor do que este, o jornal pode comprar as principais informações das agências e diminuir o quadro de funcionários
Aldair

O oque é Marketing Viral

"Marketing viral" é uma forma utilizada por diversas empresas para tornar mais conhecida uma marca, tendo como nicho inicial as redes sociais. A idéia é fazer com que peças sejam reproduzidas como uma "epidemia". Agora, os promotores de tais campanhas começam a usar os blogues, pelo seu caráter supostamente "amador" como forma de divulgar seus produtos.

Aldair

A tendência do webjornalismo

O webjornalismo é uma nova mídia que busca transmitir as informações de uma forma interativa e digital. Os profissionais da comunicação deve estar informados e atentos a essas novas mídias e tecnologias que fazem parte de nossa sociedade contemporânea. O trabalho no campo da comunicação atualmente é multifuncional, por isso, é interessante saber que existem diferentes formas de interatividade das novas mídias em relação aos seus públicos, e estas estão se transformando rapidadmetne. Desta , forma é muito interessante estudar a recepção dessas novas mídias como Webjornalismo, que está ganhando espaço considerável na comunicação.


Vandir Antonio 28-06-08

Conceito de Revista Historia Regional

Revista de História Regional define-se como espaço de veiculação de trabalhos que tenham enquadramento dentro do campo da História e Região. Isto significa que a RHR objetiva discutir os espaços simbólicos e as práticas sociais, articulados ao debate epistemológico sobre tempo e espaço. A noção de “região” relaciona-se aos fenômenos culturais, sociais, econômicos e políticos e articula as dimensões consagradas na produção historiográfica, evidenciando sua complexidade. Dessa forma, não se trata da adoção do conceito tradicional de região como sendo uma porção da superfície terrestre que possui determinadas características homogêneas e limites - sociais ou políticos - rígidos. O conceito de região é plural, móvel e configurável de acordo com os diversos problemas de pesquisa. Considerando tal multiplicidade, definir a região implica em definir escalas de trabalho. Esta proposta apresenta-se como uma alternativa à adoção acrítica de quadros conceituais universais que pensam a sociedade homogeneamente, como se todos vivenciassem da mesma maneira as dimensões de tempo e espaço. Ao adotar uma perspectiva de escala, implícita ou explicitamente, define-se o que é significativo no fenômeno, ocultando ou dando visibilidade a determinados aspectos da realidade. Quando a escala muda, as variáveis significativas do fenômeno mudam e, nesse sentido, a complexidade do fenômeno histórico se impõe, construindo-se a “pluriversalidade” do conhecimento em oposição à universalidade gerada por uma dependência acrítica de padrões epistemológicos consolidados. Aldair