segunda-feira, 30 de junho de 2008

Agências de notícias

Agências de notícias viram fonte de outros veículos.
O constante barulho de teclas batendo, as persianas fechadas, os televisores ligados e os telefonemas recorrentes mostram o clima de agitação presente na redação de uma agência de notícias. Assim como os acontecimentos, ela também não pára.

Com maior número de escritórios, as agências têm acesso facilitado a lugares em que outros veículos não chegam, devido principalmente ao alto custo das viagens. “A agência está no mundo todo, o jornal e a televisão não”, acredita Alexandre Caverni, 42 anos, há treze jornalista político da Reuters, uma das maiores agências internacionais, que opera em 130 países com cerca de 2.400 jornalistas contratados (45 só no Brasil).

A vantagem na apuração faz com que os jornalistas das agências vendam informações para as empresas de mídia. “A agência é a atacadista da informação e seus clientes são os varejistas. Não vendemos as notícias diretamente para o público”, esclarece a jornalista econômica e chefe do Serviço em Língua Portuguesa da Reuters no Brasil, Adriana Garcia Martinez, de 33 anos. Passar informação para o público é o papel das mais de 400 empresas de mídia que compram as notícias da agência.

A dependência dos meios de comunicação em relação a esse tipo de fonte cresce conforme a necessidade de diminuir despesas. O jornalista que trabalha cinco horas diárias em um jornal da capital paulista ganha em média R$ 1.400,00. Com um custo menor do que este, o jornal pode comprar as principais informações das agências e diminuir o quadro de funcionários
Aldair

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